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quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia internacional da Síndrome de Down.


No Dia Internacional da Síndrome de Down há o que comemorar. Muitas empresas, grandes e de pequeno porte já contratam colaboradores com deficiência para trabalhar. Entretanto, muito mais gente poderia ter um emprego se houvesse mais pesquisa e conhecimento das reais capacidades de pessoas que têm a síndrome.
Os empresários, que ainda não empregam pessoas com deficiência intelectual, têm dúvidas sobre a produtividade e da maneira correta de lidar no dia a dia. “Muitos deles conseguem fazer muito mais do que carimbar alguma coisa. De acordo com o nível de deficiência intelectual, é possível que possa desempenhar funções muito mais interessantes”, explicou Patricia Cereguin, supervisora de tecnologia Assistida e Acessibilidade da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência).
Para reverter esse quadro a Avape realiza trabalhos voltados para a qualificação de pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências. São feitas oficinas de trabalho na quais são simuladas as rotinas de uma empresa. O objetivo é trabalhar a responsabilidade, pontualidade e desenvolvimento profissional.

Além de dar a qualificação, a entidade dá capacitação e todas as informações necessárias para a empregadora. É feita também uma análise da posição que está sendo disponibilizada para saber se as habilidades da pessoa é compatível com a função. Além disso, é feito um acompanhamento pós contratação para identificar como está sendo o desenvolvimento.

O  gerente de processos de inclusão da Avape, Flávio Gonzalez, afirmou que é preciso educar as empresas, a população e as pessoas com deficiência sobre a questão da inclusão. “Deste modo, em médio prazo, iremos acabar com a exclusão relacionada ao trabalho.”

Tamires Regina dos Santos, de 19 anos, ficava apenas em casa até pouco tempo atrás. A rotina, contudo, mudou depois que entrou para o Programa de Reabilitação Profissional da Avape. Na entidade já aprendeu a atuar na área financeira e fez cursos de auxiliar administrativo e telemarketing. “Depois que comecei a estudar aqui melhorei o relacionamento com a minha mãe e fiquei mais calma. Antes ficava em casa sem fazer nada e acabava nervosa. Agora quero estudar inglês, espanhol e italiano. O mais legal é a convivência com os amigos daqui.”
O amigo inseparável de Tamires, Matheus Neves Ramos, de 21 anos, apesar de fazer tratamento na Avape desde pequeno, ficava a maior parte do tempo vendo novelas em casa. Agora, porém, quer aprender a trabalhar porque “quer ganhar muito dinheiro para casar e ter filhos”.
“Gosto de ficar montando os kits da linha de produção. É legal também ficar contando os parafusos bem pequenininhos”, contou.
Marina Virginio da Silva, de 17 anos, que também faz o programa, contou que conseguiu se adaptar aos trabalhos e que antes tinha medo até de falar. “Eu era muito tímida e não falava nada. Gosto de conhecer coisas novas e agora a minha indecisão é com o que vou fazer no futuro. Não sei se viro cantora ou advogada. Preciso me encontrar, mas estou aprendendo muito.”
 
Educação básicaNo ABCD todas as crianças com Síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais podem estudar no ensino regular, tanto pré-escola , como educação infantil. Atualmente, 233 alunos que possuem a síndrome estão matriculados. As prefeituras informaram que os professores são qualificados.
 
em cada 600 bebês nascidos no país têm a síndrome
O que é?A Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. É a forma mais comum de deficiência mental congênita. Nos primeiros anos de vida, a criança  deve ser estimulada por fisioterapia, fonoaudiologia e educação especial.

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